Alerta Vermelho: baita acerto da Netflix nos filmes de ação
- Miguel Barbieri
- 18 de nov. de 2021
- 2 min de leitura

Dwayne Johnson, Gal Gadot e Ryan Reyndols: um trio da pesada (foto: divulgação Netflix)
Quem me conhece e/ou conhece meu site, sabe que eu gosto de ver e indicar dramas. Mas sempre é bom dar uma espairecida e curtir uma aventura escapista em que você nem precisa pensar - só embarcar na ação e se divertir! Foi o que ocorreu comigo assistindo a Alerta Vermelho, na Netflix.
A sinopse é simples, mas as piadas são muitas. Em Roma, o agente do FBI John Hartley (Dwayne Johnson) está preocupado com o roubo de um ovo de ouro que pertenceu a Cleópatra. E, dentro do museu, ele reconhece o gatuno Nolan Booth (Ryan Reynolds), o segundo melhor ladrão de obras de arte do mundo. É um corre-corre para pegá-lo. Sem mais spoilers, vale lembrar que Gal Gadot (a Mulher-Maravilha) também está na trama e representa um perigo para os dois protagonistas.
Alerta Vermelho já tem dois recordes: é o filme mais caro produzido pela Netflix e teve a melhor abertura de estreia da plataforma. Acho justo. Cada centavo gasto é recompensado com uma história agitadíssima (e jamais complexa ou complicada), com locações em Roma, na Sardenha e em Paris, com três astros do primeiro escalão e uma engenhosa mistura em forma de homenagem a Missão: Impossível e Indiana Jones e Os Caçadores da Arca Perdida.
Embora ainda com os tiques de Deadpool, Reynolds tem os melhores momentos e o timing certo do humor, contrastado com a "seriedade" de Johnson e agilidade física de Gal Gadot. E as cenas de ação não ficam nada a dever às produções estreladas por Vin Diesel ou Tom Cruise. Da fuga de uma prisão-fortaleza na "Rússia" à perseguição num túnel subterrâneo na "Argentina", as sequências tiram o fôlego. É preciso, contudo, desencanar de qualquer compromisso com a realidade. O filme é propositalmente fake, justamente para o espectador relaxar diante de deliciosos absurdos.

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