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Cinderela: musical com empoderamento feminino


Camila Cabello interpreta Ella: a jovem fashionista


Cinderela é um conto infantil, que virou desenho da Disney em 1950 e, em 2015, ganhou um filme com atores tendo Cate Blanchett como a madrasta. Seis anos depois, já surge uma nova versão - só que não exatamente seguindo os passos do original. E isso faz a diferença na nova Cinderela, disponível no Amazon Prime Video.


Ella, papel da cantora Camila Cabello, é morena/latina, quer fazer carreira como designer de moda e ser uma mulher independente. A estrutura do filme, a princípio, é igual à da animação. A moça ficou órfã de pai e mora com a madrasta (Idina Menzel) e as duas filhas dela. É desprezada pela "família", mora no porão da casa e tem apenas a companhia de três camundongos.


Há o baile para o príncipe escolher sua noiva, o sapatinho de cristal perdido e a procura do filho do rei por sua amada. Mas, como eu escrevi antes, os diferenciais dão um toque contemporâneo para a aplicação da representatividade.


Cinderela não é mais a jovem ingênua que sonha em casar com um príncipe encantado. É uma mulher de decisões próprias e destinada ao empoderamento. A fada madrinha, agora, virou um "fado madrinho", interpretado pelo gay Billy Porter. A rainha (Minnie Driver) também quer seu quinhão de reconhecimento, assim como a princesa, de olho para assumir o trono. E até a madrasta tem seu momento de redenção, acredite se quiser!


Mas não é apenas no roteiro que se notam as diferenças. Cinderela é um musical. Algumas canções são originais, mas empolgam mais as versões de hits de Madonna (Material Girl), Queen (Somebody to Love) e Ed Sheeran (Perfect). Se as coreografias são apenas corretas, o último número musical é arrebatador. Tem happy end com muita dança e cantoria, um prato cheio para quem gosta do gênero. Eu gosto!



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