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Foto do escritorMiguel Barbieri

Duna: será que vale só pelo visual deslumbrante?


Parte do elenco do filme: épico futurista


Foi só depois do lançamento de Duna, disponível na HBO Max e nas plataformas de aluguel, que foi confirmada a parte 2. Seria um absurdo que o diretor canadense Dennis Villeneuve não pudesse dar sequência ao seu épico futurista, inspirado no livro de Frank Herbert.


Ver Duna na TV (é o mínimo que eu peço) tem vantagens e desvantagens. Perde-se a imensidão das cenas grandiosas do cinema, mas, por outro lado, você não é obrigado a "entender" tudo e pode voltar o filme como bem desejar - e até fazer uma pausa em seus 155 minutos de duração.


É difícil fazer uma sinopse, já que há muitos personagens numa trama intricada. Confesso que fiquei mais empolgado com o visual. A história se passa no ano de 10.191 e mostra que o planeta Arrakis, um deserto a se perder de vista, possui uma "especiaria", cobiçada há anos pelo barão - e vilão - Harkonnen (Stellan Skarsgard).


Só que a exploração ficou a cargo do planeta Atreides, na figura do duque (Oscar Isaac) e, por tabela, de seu filho, Paul (Timothée Chalamet). Não pense em algo como Star Wars ou Blade Runner. Duna é ainda mais filosófico e místico e sem batalhas interplanetárias.


Se você se perder entre tantas informações, não se desespere porque o visual, como eu disse, é acachapante. Duna deve fazer a festa no Oscar 2022 nas categorias técnicas. Tudo é soberbo e grandiloquente, com destaque para os figurinos, a fotografia e o design de produção.


Cá com meus botões, tenho certeza que já havia um acordo para a parte 2 ser realizada. Será que a estrela Zendaya teria apenas uma participação minúscula na parte 1? Javier Bardem seria apenas um convidado para fazer duas sequências? Não creio. Duna 2 está previsto para estrear em 2023. Será que até lá vou me lembrar do que eu vi?


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