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Foto do escritorMiguel Barbieri

13 filmes de países que você nunca pensou em assistir


A Amante: um amor proibido na Tunísia


As plataformas de streaming estão lotadas de filmes de várias nacionalidades. São trabalhos feitos em países como França, Itália, Argentina, Japão, China, Coreia do Sul etc.


Minha lista desta semana é a primeira parte de uma seleção com longas-metragens de países que, talvez, você nunca pensou em assistir. Que tal um drama da Costa do Marfim ou um romance do Quênia. Interessante, né? Vale o lembrete: eu sempre avalio os filmes antes de recomendá-los. Só há um que eu não vi.


A Amante (Tunísia) > Gosto do ponto de vista adotado pelo diretor. Em geral, casamentos arranjados por árabes ganham a ótima da mulher. Só que aqui é Hedi, um insosso vendedor de carros, quem vê sua vida planejada pela família. De casamento marcado com Khedija, ele acaba conhecendo numa viagem a trabalho a exuberante Rim, por quem se apaixona. Onde assistir: Amazon Prime Video, MUBI, Looke e Belas Artes à la Carte.


Adam (Marrocos) > Foi a escolha do Marrocos para o Oscar 2020. A história gira em torno de Abla, uma viúva, mãe de uma garota, que ganha a vida vendendo pães. Ao conhecer uma jovem grávida, que lhe pede abrigo, Abla irá repensar o que é a maternidade. Onde assistir: Amazon Prime Video.


Clash (Egito) > Eu adoro esse filme egípcio cuja trama se passa no Cairo, em 2013, e enfoca uma manifestação de grupos rivais. Cobrindo o evento, um repórter e um fotógrafo são presos e jogados dentro de um caminhão da polícia. Em seguida, terão a companhia de ativistas de ambos os lados. É um retrato da polarização de um país em chamas. Onde assistir: Reserva Imovision, Google Play e AppleTV (aluguel).


Papicha: representante da Argélia no Oscar


Papicha (Argélia) > Foi o representante da Argélia na corrida ao Oscar. Inspirado em caso real, ocorrido na década de 90, mostra como Nedjma, de 18 anos, vira vítima de um sistema opressor. Ela quer ser estilista e anda sempre na moda. Só que os fundamentalistas islâmicos passam a obrigar as mulheres a usar o hijab, que só deixa o rosto à mostra. Onde assistir: Streaming do Telecine e Globoplay (para assinantes do Telecine).


Atlantique: o mistério suspense do Senegal


Atlantique (Senegal) > Foi um dos dez semifinalistas ao Oscar 2020 e traz uma trama instigante e coberta de mistérios, comandada pela diretora Mati Diop. Na história, Ada é uma garota de 17 anos, apaixonada por um pedreiro que desaparece no mar. Mas ele volta na forma de espírito para fazer justiça. Onde assistir: Netflix.


Timbuktu (Mauritânia) > O diretor Abderrahmane Sissako é o nome mais conhecido do cinema da Mauritânia. E não sem motivos, já que seus filmes são carregados de denúncias sociais. O foco, desta vez, está num vilarejo do Mali, controlado por fundamentalistas. Uma tragédia vai abalar uma família quando um pescador mata um homem e entra na mira dos extremistas. Onde assistir: Looke, Google Play e AppleTV+ (para alugar).


Rafiki (Quênia) > Kena e Ziki são namoradas e filhas de políticos rivais, o que dificulta o relacionamento. Mas o pior é uma lei do Quênia, onde a homossexualidade é crime. Fofocas e preconceitos em registro que, se falha em aprofundar as personagens, se mostra corajoso e transgressor. Onde assistir: Streaming do Telecine e Globoplay (para assinantes do Telecine) ou Looke e Google Play (aluguel).


Noite de Reis (Costa do Marfim) > A Costa do Marfim o escolheu como representante do Oscar 2021, mas é trabalho muito centrado no universo de rituais de um cárcere africano. Um rapaz chega a uma prisão, comandada pelos próprios detentos e com duas facções disputando o poder. Onde assistir: Streaming do Telecine e Globoplay (para assinantes do Telecine).


Correndo contra o Vento (Etiópia) > É a história de dois irmãos que são separados na infância. Enquanto um foi para Adis Abeba, capital da Etiópia, e acabou nas ruas, o outro passou a treinar a fim de ser um atleta olímpico. Não vi, mas fiquei curioso. Onde assistir: Amazon Prime Video.


Cafarnaum: mais um ótimo filme de Nadine Labaki


Cafarnaum (Líbano) > O drama libanês, que concorreu ao Oscar, é de uma emoção dilacerante por causa de seu 13protagonista. Primogênito de uma família paupérrima da periferia de Beirute, o menino Zain vai seguir um caminho rumo ao inferno quando passa a roubar alimentos dos mercadinhos. Onde assistir: Amazon Prime Video. Assista também ao filme anterior da diretora Nadine Labaki, Caramelo, no Belas Artes à la Carte.


As Herdeiras (Paraguai) > É tudo muito sutil e eficiente nesse retrato da decadência da classe média alta de Assunção. A história trata da relação de muitos anos entre Chela e Chiquita. Só que as duas vão ser separadas quando uma delas é presa por sonegação fiscal. Chela, então, passa a servir de motorista particular para mulheres mais velhas. Onde assistir: Streaming do Telecine e Globoplay (para assinantes do Telecine) e Google Play e AppleTV (aluguel).


Retablo (Peru) > O drama faz um incômodo e triste retrato da homossexualidade num remoto vilarejo dos Andes. O foco recai em Noé, que é casado e pai de um adolescente de 14 anos. Uma revelação estará prestes a explodir e mudará a vida de todos à sua volta. Onde assistir: Amazon Prime Video.


A Ausência que Seremos (Colômbia) > A história tem início em 1983 quando Héctor, que mora na Itália, volta a Medellín para acompanhar a cerimônia de aposentadoria de seu pai, também chamado Héctor (Javier Cámara). O roteiro, então, retrocede a 1971 para acompanhar a vida da família. Trata-se da história real de um médico e professor de anatomia, que se preocupava com as questões sociais, uma figura importante na história colombiana. Onde assistir: Netflix.



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