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Foto do escritorMiguel Barbieri

Luce: fascinante reflexão sobre certo e errado


Luce entre a professora e a mãe: caso de racismo?


Sabe que Luce me lembrou os roteiros do iraniano Asghar Farhadi (de A Separação)? E isso já é um ótimo motivo para você ver o filme, que ficou inédito nos cinemas brasileiros e está na Netflix. O tema é bastante instigante e dá para ficar divido quanto à situação.


Luce (Kelvin Harrison Jr.) é um aluno negro de um colégio de Arlington, no estado da Virgínia. Ele nasceu na Eritreia, em meio a uma guerra no país africano, e foi adotado, ainda menino, por um casal americano (Tim Roth e Naomi Watts).


O jovem é um exemplo para seus colegas e admirado por muitos. Menos pela professora Harriet (Octavia Spencer), que descobriu que o estudante tem fascínio por um líder armamentista e escondeu fogos de artifício ilegais em seu armário. Quem está com a razão? Será ele um terrorista em potencial ou ela está sendo racista por causa da origem dele? É uma ótima reflexão e um exercício de opiniões plurais.




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