John DeLorean e o carro futurista: ascensão e queda do magnata (foto: divulgação Netflix)
Como não sou ligado em carros, DeLorean, pra mim, sempre esteve ligado ao filme De Volta para o Futuro - era o veículo que servia como máquina do tempo dos personagens Marty McFly e Doc Brown. Fui, portanto, sedento de informações pela vida do criador do carro na série documental Mito e Magnata - John DeLorean, da Netflix.
São três episódios, com cerca de 40 minutos cada, ou seja, tempo suficiente para contar uma trajetória de sucesso que durou pouco tempo.
John DeLorean morou num subúrbio pobre de Detroit e vinha de uma família humilde. Depois de ser diretor da General Motors, ele decidiu, em meados da década de 70, fundar a própria companhia e criar um automóvel. Entre trancos e barrancos, que você acompanha na série, o futurista automóvel DeLorean virou objeto de cobiça dos ricaços no início dos anos 80.
Mas DeLorean, embora visionário e carismático, não tinha nada de santo - e é isso que os episódios tentam demonstrar, muitas vezes batendo, insistentemente, na mesma tecla.
Além de executivos que trabalharam na DeLorean Motor Company, a ex-esposa Cristina Ferrare, e o filho, Zachary, dão depoimentos reveladores.
Com breves menções ao passado de DeLorean, a série se concentra entre entre as décadas de 70 e 80, mostrando sua ascensão e queda. Sua falência e seus últimos anos de vida passam quase batidos. É pouco para uma série que se propõe a fazer um registro completo do "mito e magnata".
Numa rápida pesquisa na internet, encontrei que DeLorean casou quatro vezes e teve mais duas filhas, fatos ignorados no roteiro. E também fiquei a ver navios com algo que mais me intrigava: como o DeLorean foi parar em De Volta para o Futuro?
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