Beth (Leighton Meester) à procura da amiga: o taxista sírio é a solução para o caso?
Naquele Fim de Semana, disponível na Netflix, funciona. É uma trama de mistério que tem pegadinhas, surpresas e um desfecho inesperado. Mas será que tudo isso o torna um bom filme?
Estou um pouco cansado de duas coisas: os velhos clichês do suspense (e aqui há vários) e a visão equivocada que os americanos têm de países "exóticos" - no caso deste filme a mira é apontada para a bela Croácia.
É lá que Beth (Leighton Meester) reencontra sua amiga Kate (Christina Wolfe). As duas são muito diferentes. Beth é certinha, casada com um inglês e mãe de um bebê. Kate está separada do marido, usa o cartão de crédito dele para gastar com futilidades e gosta de baladas. No dia seguinte, Beth acorda de ressaca e sem lembrar o que se passou na noite anterior. E Kate desapareceu!
Como a polícia local não dá a mínima bola para o caso, Beth decide pedir ajuda a um taxista sírio (Ziad Bakri). Começam, então, a surgir pistas - falsas ou não. E também despontam os estereótipos, com uma Croácia tomada por cafajestes, aproveitadores e machistas.
No livro que deu origem ao roteiro, a cidade era Lisboa e, é bem provável, que a capital portuguesa tenha sido tratada com mais respeito. Embora as cenas finais sejam difíceis de engolir, Naquele Fim de Semana desliza facilmente e entretém. Mas não é diferente de outros filmes de suspense que você já viu à exaustação.
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