Porchat na pele de Guilherme: demitido do emprego e traído pela mulher (foto: Ique Esteves)
Como disse Fábio Porchat na entrevista que fiz com ele (confira abaixo), O Palestrante, em cartaz nos cinemas, é um filme que não tem política nem polêmica, é para dar risada, para a família, para adolescentes e idosos. E ele está certo. Trata-se de uma combinação de humor com romance sem contraindicações.
Porchat interpreta Guilherme, um carioca vivendo em São Paulo que tem sua vida virada do avesso: ele é demitido e traído pela mulher. Em sua última tarefa a trabalho, ele vai ao Rio de Janeiro e, no aeroporto, decide se passar por Marcelo, que está sendo esperado pela empresária Denise (papel de Dani Calabresa). Guilherme, sem saber, tomou o lugar de um palestrante motivacional e precisará animar funcionários num resort em Itaipava. Mas como deixar as pessoas felizes se o próprio leva um vida medíocre e anda baixo-astral?
A primeira parte é totalmente voltada ao humor com o protagonista alfinetando (moderadamente) a profissão dos coaches. Há ainda uma divertida composição do macho escroto, uma especialidade de Antonio Tabet, que interpreta o motorista.
A segunda parte do roteiro (mais manjada e menos interessante) é o romance que nasce entre Guilherme e Denise que, mesmo sendo dona da empresa, é rejeitada pelos colaboradores e foi enganada pelo noivo. É um papel dramático e inédito na carreira de humorista de Dani Calabresa (ela fala da mudança de registro no vídeo abaixo).
Não saia antes dos créditos, já que uma das melhores cenas (com Porchat e Calabresa cantando Evidências) está lá no finalzinho.
Entrevista com Fábio Porchat
Entrevista com Dani Calabresa
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