Colman Domingo: merecida indicação ao Oscar
Tem filmes que, por mais que não sejam perfeitos, são feitos para ter um valor histórico. É o caso de Rustin, da Netflix. Eu nunca tinha ouvido falar de Bayard Rustin, ativista negro, abertamente homossexual, conselheiro de Martin Luther King e organizador de uma das maiores passeatas pelos direitos civis e contra a segregação racial, em 1963.
Rustin era um homem da paz, mas sofreu muito por causa de sua orientação sexual, que, na minha opinião, é apenas um pano de fundo do filme.
O foco está na sua simplicidade e ao mesmo tempo na sua ousadia em querer a igualdade numa época de conflitos incessantes. Colman Domingo pega o papel do protagonista com uma fome voraz e, não à toa, concorre ao Oscar de melhor ator.
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